quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ready for a ride?

(imagem retirada da Internet)

No espirito momentâneo, era pegar no "unicórnio", uma das perdições da Libertya (pouco comum ao género feminino, eu sei), mas também assim sou eu pelo que me dizem, qualidade, defeito, ou simplesmente feitio? Não interessa. Prego a fundo, com o som a invadir-me o cérebro e a puxar por mais, apenas parava para te apanhar, caso tivesses coragem de entrar.

Terias?

Sem estrada que me parasse ou não fosse eu furacão em acção nestes momentos, ou será em todos? Iria até onde a gasolina desse ou tu permitisses, prego a fundo, até sentir o teu toque... Ambos são adrenalina pura!

Com fogo que me consome nas veias, sem freio pararia o carro, e te sentiria... ali mesmo! Tu a mim... Sem pudor ou falsos puritanismos!

Sem palavras brandas, sem conversas, apenas olhares desejosos dos corpos que se pedem e chamam por si, consumidos pelo lume do sabor instintivo da espécie humana! O meu, o teu, o do que nos assiste...





*Nota:

Apeteceu-me estravazar hoje...





domingo, 27 de junho de 2010

Ausência...


... De relógios...


Apenas...

... Sentimento... Entrega...

... Pura...




sexta-feira, 25 de junho de 2010

Leva-me...


... Por mares ainda por navegar, alcança-me e toca-me... devagar...
...Deixa a vontade fluir ao compasso dos nosso corpos a reagir...
... Perde o norte, a bússola, e cede à loucura...
...Sucumbe... à Luxuria... Sentida...
...A que carrego nos olhos aquando ardida...
...Na tua envolvência, cadência de movimentos...
...Nos beijos molhados pela pele espalhados,
nas mãos.... boca... com que te brindo o corpo...
...Com deleite... Prazer... Gosto...
...Leva-me... faz-me perder o meu norte...
...A entregar o meu corpo... a libertar a mente...
...A delirar em cada investida, a arfar como fêmea
perdida em momentos de tesão...
...Solta-me o corpo...
...Toca-me o coração...
...Leva-me... e tira-me... o chão!



terça-feira, 22 de junho de 2010

Desafio II


A meio da manhã o telemóvel dá sinal de mensagem. " 14:30h, Volta da Garça, quarto 11". Simples e imperativa. Poucos minutos depois respondi "Estarei lá", com a mesma firmeza mas algo me soava diferente nela. Não liguei, tratei dos meus afazeres, e rumei ao local. Chegada à recepção, pedi pela chave e com ela vinha um envelope, nele continha um bilhete com as palavras " Tens algo à tua espera, quando chegar quero-te ver nela". Meio apreensiva, recolhi ambos e subi ao quarto. Em tons quentes, acolhedor e convidativo, um aroma doce suavemente espalhado pelos incensos que queimavam, na cama uma caixa. Abri e nela estava uma combinação negra, simples e requintada, escolhida a dedo e nas medidas que se adivinhavam perfeitas à minha silhueta, ou não a conhecesses bem, e uma tira de cetim preta. No fundo da caixa, havia outro bilhete onde estava escrito "coloca-a nos olhos, deita-te e confia...".

Apesar de não me sentir à vontade em jogos de cabra-cega, nunca levei jeito para dominadora mas muito menos para dominada, algo me impelia a fazer o que me pedia. Experimentei-a, mirei-me no espelho sentindo-me como que uma princesa, mas ao olhar para a tira de cetim... ficava arredia, mas já que tinha lá chegado, não iria virar costas, sentei-me na cama, coloquei-a e deitei-me, à espera. Perto das 15h ouvi a porta abrir e fechar com cuidado, pertences colocados na mesa e senti os teus passos. Paraste perto da cama por segundos, debruçaste-te e antes que pudesse articular uma palavra beijaste-me, numa suavidade imensa. Num beijo longo, deste-me as mãos e elevaste-as acima do pescoço em direcção ao topo da cama, e sussurraste-me em tom interrogativo... "Confias em mim?" Ainda meio fraca com o teu beijo, respondi que sim ao que retorquiste "deixa-me levar-te..." e calaste qualquer hipótese de argumento com outro beijo. Algo macio prendeu-me as mãos, e senti-me qual presa à mercê de um lobo. Viste atento no meu lábio que tremia o nervosismo da situação e mesmo sem te ver, sentia-te a gostar do sentimento de posse. Ficaste assim uns momentos largos, e eu a ficar cada vez mais tensa, algo que não me agradava por um lado, mas que me excitava por outro. A tua mão partiu de um braço em toque suave a descer a linha do meu corpo, sentindo e procurando o arrepio que me era inegável, sabias-te conhecedor do corpo que te era presenteado assim. Senti a tua lingua descer com ela em rumos diferentes, tocando-me de tempos a tempos, numa valsa dançada na minha pele. Nas coxas que dedilhaste a principio, senti o rompante das mãos a abrirem-nas, deixando-me exposta. A ponta dos dedos subiu pelo interior da perna como pena que tortura o caminho, e virilha acima, senti os dedos pararem no ventre. A ponta da língua em circulo nos seios, um beijo aqui, outro ali, e num beijo mordaz sugaste-me os mamilos, enrijecidos com o jogo que fazias. Numa subida lenta, entre mordidas no pescoço e beijos lânguidos, dizias-me ao ouvido palavras provocadoras, fazias perguntas para as quais sabias que a minha natureza lutaria para não tas dizer, aumentando o teu tesão, provocando-te ainda mais.

(Pic by El Solitario)

Mão tua concentrada no ventre que , a outra que brincava ao mesmo tempo com a linha do corpo, desceu sentindo a lingerie molhada, afagando-a. Senti-te desviá-la um pouco e o teu dedo deslizou dentro de mim. Ouviste-me gemer, e num vai-e-vem foste aumentando a intensidade no entrar. Desceste com a boca e senti a tua lingua rondar-me calmamente, como se provasses um licor raro, sem nunca ir directo ao ponto. O meu corpo trémulo pedia por ela, mas paravas de tempos a tempos, numa tortura insuportável quase. Puxaste a lingerie para baixo e abriste-me.  Deixaste-me assim um pouco. Sabias que se me tirasses a venda, verias nos meus olhos uma gata brava, enjaulada, perdida de tesão e achada no desejo puro. Foste brincando com os dedos, provava-los, davas-mos a mim a provar, delirando com o vulcão que os inundava e queimava cada vez mais. Decidiste tirar-me a venda, mas não soltar-me as mãos, não ainda. Os meus olhos revelavam sede de ti, os teus desceram e a tua boca sorvia cada gota de néctar que fazias crescer, soltando gemidos incontroláveis. Paravas... Enraivecias-me, dizias... "pede"... Cerrava os dentes, num prolongar de êxtase impossivel, num misto de orgulho versus suplício de aguentar o inaguentável... Fizeste-me implorar, e quando achava já não aguentava mais, torturavas-me ainda mais, numa tortura doce e infernalmente sentida, em cada poro, em cada arrepio, em cada dominio... Num grito incontido, fizeste-me vir e alcançar um orgasmo que nunca havia sentido, o corpo tremia incontrolávelmente, em espasmos seguidos uns atrás dos outros, arqueando as costas de forma violenta e num extase completo! Ainda não recomposta, a tua boca encostou na minha e num beijo intemporal, doce, calmo, fiquei meia perdida dos sentidos, sentindo o teu cheiro, gosto, calor... Levada pela loucura e pelo teu beijo tão...

(Pic by El Solitario)

O teu corpo encostou-se ao meu, de uma forma... unica, numa fusão completa. Soltaste-me as mãos, levei-as ao teu rosto, olhàmo-nos e penetraste-me... vagarosamente. Iniciaste uma dança de entrega, completamete rendida, as minhas pernas enrolaram-se em ti, e entre beijos perdidos num abraço, fomo-nos dando um ao outro, como se fossemos um só, sem pressa, deixando que os corpos comandassem o ritmo, até nos sentirmos a alcançar o orgasmo... como se mais nada existisse, a não sermos nós, e como que se o tempo parásse nesse instante, pele eriçada, fluímos...

Repousámos, ainda um dentro do outro, sem que fossem necessárias palavras... seriam futeis...


Como quando digo que faço, o faço mesmo, não me esqueci do desafio menino El Solitario... Lembrado? Apesar de não ser uma àrea que domine,mesmo,  as imagens lançadas deram o mote...  de entre as quatro, escolhi estas duas, mais ao jeito Libertya, assim como o texto se me permites....espero que me tenha safado bem... ;)

E com este terminam os desafios da Libertya... os abraçados claro.

sábado, 19 de junho de 2010

Hoje...

... Era daqueles dias, noites ou momentos em que...




... Me perderia completamente em carinhos... apenas isso... Numa dedicação sem tamanho, sem reservas ou guardiões atentos, mas num patamar... celestial... num olhar com uma pureza incomparável, num passar de mão na face com uma doçura incontornável, no simples delinear dos contornos que te dão forma ao rosto... Num sorrir de alma que se alimenta disso mesmo... Num beijo doce... tão doce... deitando-te em seguida no meu colo e deixando-te ficar assim mesmo... por entre afagos meus enquanto te ouvia falar, ou não, sentindo a respiração acalmar.... repousar como os olhos que fecharias num absorver de baterias a serem carregadas a um ritmo vagaroso... num deixar o relógio ditar os segundos sem pressa, ao ritmo dos meus dedos a percorrerem o teu braço com um toque de algodão ao som da tua voz, sem eu proferir um som sequer, sem o pedires... mas com os lábios a esboçarem um sorriso imenso... o de contemplação, o de partilha num dar e receber tão meu...

Percorria os teus cabelos com uma leveza insuportável ao toque, mas sustentável à alma, e deixaria-me ficar assim... só a sentir-te fluir nos meus dedos, como água vital à vida, em momento de sacramentado altar, num deleite puro do teu ser, forma e maneira de estar... E no momento exacto, o que nunca existe mas se cria, quando uma palavra quisesses dizer, ouviria-a e suavemente deixaria um dedo meu deslizar de encontro aos teus lábios calando-os com um gesto e um som... Shhhh....

E nos meus carinhos sentia-te adormecer, levado pela noite que se mostrava branda, amornada pela brisa que te bafejava o meu carinho... até perder horas a ver-te dormir no meu regaço... até ao meu cansaço chegar e aninhar-me em ti, num momento indelével... sentindo o teu braço cobrir-me em tom doce, protector e unico... como os que a vida nos brinda... e tantas vezes não sabemos apreciar... 

Hoje... seria assim... como sou quase sempre...


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Cada vez...

... Gosto mais da cor....

(Photo by Vitor Melo)

... Das minhas asas...

... Mais ainda...

... Do poder camaleónico que possuem...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Unleash...

... The inner side...

(Photo by  Paulo Vieira)

But there's a question that remains in the air...

I wonder...

Can you handle it?

sábado, 12 de junho de 2010

Intenso...




Suavidade ao toque...
Calor na tua boca que se envolve na minha...
Exploração do corpo que se entrega...
Dedicação total e sem pressa...
Desejo que transparece nos olhares...
Fome que é alimentada a cada segundo,
como se o mundo não existisse para além de nós...
Sede que é saciada pelo gosto do
néctar que degustas calmamente...
Luxuria no olhar que desce pelo teu corpo
em busca do teu arrepio... prazer...
O que te dou.. e vou receber...
Encaixe perfeito de corpos...sexos...
Fusão perfeita na união carnal...
Gotas de suores que escorregam
por entre movimentos com sabor infernal...
Uma cavalgada calma... dando lugar
à intensidade que aumenta a cada estocada!
Gemidos abafados... contidos
por beijos ardentes, sôfregos... lascivos!
O sentir do orgasmo a chegar...
Sem ter condição ou vontade de o adiar!
Tesão transpirado em cada poro
num gosto... unico... intenso... viciante!
Um culminar sentido no pulsar
dos sexos que não o conseguem controlar...
Explosão de sentir... prazer... num ir e vir
Sentido à flor da pele!
Respiração ofegante que começa a acalmar
ao mesmo tempo que o olhar começa a mudar...
Doce... suave... marcante...
Num abraço selado com um beijo extasiante...
Mimos... delicias... carícias...

Deixando apenas uma palavra na boca, no ouvido,
Na mente, no corpo,  alma...absolutamente sentida...

Sublime...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Je te desire...


Prends moi...

Je suis a toi...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Relax...


Doce... eu sei que sou, suave também.  Intensa...hum, dizem que sim...
Só me falta mesmo... a cor!

Vou ali é ja venho...

;)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Bring it on...


Are you ready for me?

Let's get it started!


domingo, 6 de junho de 2010

Desejo...


União...de corpos... vontades... desejos...
Supremacia de sexos
movimentados com mestria...
Numa dança que vicia...
Numa entrega carnal...
Ora calma e envolvente,
Ora animal e ardente,
Mas onde o deseja impera...
Sempre...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vontade de...


... me perder no castanho profundo dos teus olhos...

Fechar os meus enquanto me beijas, deixando o corpo solto ao desejo... senti-lo desviar-se vagarosamente em direcção ao pescoço, enquanto o teu braço me puxa de encontro a ti. Beijo esse lento, molhado, mordendo delicadamente a pele. A minha mão entra por dentro da tua camisa, percorrendo a linha do tronco suavemente, com a ponta dos dedos, tacteando o caminho que os meus lábios irão provar...  Desapertas dois botões da minha camisa, o suficiente para me deixar os ombros a descoberto, a combinação negra aparecer e sinto o calor da tua boca no meu ombro. O teu cheiro aflora-me as narinas...

Desaperto a tua devagarinho, enquanto te beijo a orelha em jeito deliciado  e provocador, sussurrando-te o quanto te quero... O teu sabor aliado ao toque suave enlouquece-me... Puxas a camisa para baixo deixando-me exposta, e num beijo lânguido sinto a tua mão descer da nuca pelas costas abaixo, causando-me um arrepio... A tua boca desce ao mesmo ritmo vagaroso, sinto-te desapertar o colchete, os dedos a retirarem com delicadeza mas certeza as alças do soutien. Olhas-me... os meus olhos refletem o desejo nos teus, sinto a tua língua brindar-me os seios com deleite. Ouves um gemido abafado entre o morder de lábio, sentindo a pele eriçar. Afago-te o cabelo curto sedoso, ao mesmo tempo que em círculos enrijeces-me os bicos. Com um rasto de saliva passas de um para outro, roçando-te em mim, deixando claro o estado de excitação em que te encontras. Dispo-te a camisa, deliciada perante a visão dos teus ombros, e cubro-os de beijos... De encontro à superficie fria da parede, desço pelo teu peito, provando cada centímetro de pele.  Desaperto-te as calças deixando-as deslizar, a tua mão agarra-me os cabelos com mais firmeza, denotando uma certa loucura. No meu passar de mãos pelas tuas pernas, a lingua perde-se no teu umbigo, descendo maliciosamente em zigue-zague, alojando-se na tua virilha. Tiro a réstia de roupa que ainda trazes...

Beijo-te a virilha com demora, saltando de uma para outra, tocando-te com a língua de soslaio o sexo. A tua mão mostra-me a vontade que tens em que te aloje bem dentro da boca, mas não... ainda não. Respiração cada vez mais pesada, leio nos teus olhos a tesão que te invade, lês nos meus a mesma, torturando-te mais um pouco. Sentes os meus lábios tocarem-te a glande... A pouco e pouco vou-te abrigando, engolindo, alternando entre a suavidade e a lascividade, sentindo-te cada vez mais duro e a ponto de explodir. Dedico-me inteiramente a ti, tirando do teu prazer o meu...

Puxas-me para cima com rapidez, dando-me um beijo mais intenso. Viras-me de costas para a parede, pressionando o meu corpo de encontro a ela, afastando-me os caracóis enquanto me mordes o pescoço. Ouves-me gemer entre o misto do frio dela e o quente que emanas da boca. Uma mão acaricia um seio totalmente eriçado, a outra desce adentrando as calças. Passa-la sobre a lingerie preta e sentes-me queimar-te os dedos, os mesmos que a trespassam e mergulham na humidade fervente, deixando-os inundados de mel. Sussurras-me ao ouvido palavras desconexas, no mesmo tom em que vou gemendo, subjugada ao teu prazeroso poder sobre mim. Calças que caem, lingerie em seguida, dedos que entram no meu sexo em sintonia com os que me vão acariçiando o ponto certo, alcançando o orgasmo. Gemidos que se tornam mais fortes, roçando o patamar gritante, sentes o meu corpo tremer em espasmos incontrolados!
Num abraço sentido, ficamos assim por alguns instantes...

Com uma urgência notória mas controlada, os teus lábios vão-me percorrendo a coluna, sabendo de antemão o arrepio que mais uma vez me causas. Roço-me em ti... Em descida curvilínea, num tremor conhecer dos teus intentos, e dos meus, vou abrindo caminho com o corpo. Brindas-me as nádegas com os lábios, as ancas com o toque firme e cuidado, deixando-me antever o que se sucede.. Os teus lábios nos meus, sorvendo o néctar que abunda, em delírio anunciado pelas palavras soltas de forma insana. Sabes-me a chegar de novo ao culminar, mas não mo permites, deixas-me em suspenso. Sobes pelo meu corpo e entras em mim de uma vez só, abafando-me o grito com  um beijo molhado. Pele eriçada ao máximo, sais devagarinho... e num vai e vem lento, degustado, vou-te sentindo invadir-me os sentidos, o corpo, a mente, tudo. Empino as nádegas um pouco mais, braços teus que elevam e seguram os meus, fluindo num jogo de ancas dançado como um tango perfeito.

Corpo teu no meu, sinto-te possante... estocada forte e seca, devassamente adentras-me as entranhas, contraposto com o carinho  com que me seguras e beijo que me roubas, calando-me. Num atingir desejado mas prolongado ao máximo, não calo o grito que solto ao chegar do orgasmo... Inundas-me com o teu, derramando o teu néctar em mim... Uma onda de sensações inexplicáveis invadem-me por completo.

Assim ficamos uns bons minutos, deixando o corpo arrefecer, entre carícias e delicias trocadas.. Numa entrega e partilha com  vontade de...