Recentemente, em conversa amena, descomplexada, solta e divertida, no mundo virtual, foi-me dado a saber o constante reparo nas musicas escolhidas no Libertya, gosto destes pormenores, foi-me perguntado a sua importância e porque é que raramente tocavam musicas mais softs no mesmo. Explicação dada e acatada ou simplesmente não escrutinada, vá, aprofundada digamos, foi-me perguntada a que achava que melhor me definia, resposta complicada confesso.
Num blog que caminha para os 2 anos, se lá chegar obviamente,é assim como eu, ou seja como o vento, numa triologia que sempre tentei manter, por vezes fácilmente, outras nem tantas, mas a ligação imagem/musica/palavras sempre foram um conjunto que tentaram ser regra por cá, tal como eu sou no mundo real, não nessa ordem ou tópicos, mas com a musica como constante!
Sempre foi algo que desde que me conheço por gente nunca larguei, fosse de que forma fosse, numa dança desajeitada, num cantarolar desafinado, mas uma companhia noite e dia, no começar do mesmo sempre, desenrolar, ou término.
Em conversa amena, descomplexada, solta e divertida, no mundo real, o tema era musica. Numa ligação quase de irmandade, conhecimento mais da minha parte do que da contrária,"mea culpa" ou força do hábito, não me foi dificil escolher uma sendo até que acertada, já o contrário não foi tarefa assim tão fácil, algo atribuido à minha capacidade camaleónica, ou de tal forma vasta,segundo foi-me dito. Claro está que os palpites foram dados, mas uma vez que sou isso mesmo, camaleónica, e dificilmente alguém me conhece, é preciso uma atenção por demais concentrada e saber acertar no botão certo, estiveram até perto...
Pus-me a pensar na musica que achei que me definiria na maioria das vezes, sendo em que esfera se revele, faceta ou realidade, sendo que nunca o é a 100% , nunca niguém o é assim com tanta exactidão,mas talvez o mais aproximado possivel. Num canto, blog, ou lugar que se prevê ou estima ser sempre suis géneris, mas que comigo não o é nem nunca o foi, que já teve momentos calmos, intensos, provocadores, preversos, de amor, paixão, carinho, escárnio e "bom" ou mal dizer,mas sempre verdadeiros no que acho, digo, quero e explicito, sem rascunhos ou toques gramaticais rebuscados, onde já fui rainha e escrava de mim mesma, angélica ou toxyca, sendo que o ultimo triplicou as visitas diárias lol, penso na musica que escolheria como definição... e sem duvida seria... Irene Cara, "What a Feeling"!
Para além de ser a banda sonora de um dos meus filmes favoritos, a sua alegria, força, garra, vontade de vencer, é algo que me faz a circulação sanguínea disparar! Já me atribuiram Enigma, algo que adoro, já me ligaram a Anastacia, uma constante, até Corrs, mas depende de cada momento... O que me traduz na maioria das vezes?
Este mesmo... "What a Feeling"...